A nossa proposta para o novo aeroporto de Lisboa, o HUB Alverca-Portela, assenta na construção em Alverca de um núcleo com um par de pistas paralelas à pista do núcleo na Portela, estando os dois núcleos interligados por comboio automático dedicado. Estas duas novas pistas de Alverca serão construídas sobre o mouchão da Póvoa, ilha fluvial natural de 830 hectares cujo parcial uso agrícola (420ha dentro de dique) foi abandonado há cerca de 15 anos e que a inundação por água salgada durante os últimos 5 anos tornou daí em diante inviável.
O documento “Uso do mouchão da Póvoa para pistas aeronáuticas” foca-se em:
- Esclarecer a eficiência do uso aeroportuário do mouchão da Póvoa, com base no resultado de conceitos e técnicas utilizadas em situações similares em diferentes países do mundo. No caso específico da ampliação de 30 hectares do mouchão da Póvoa, iremos focar-nos principalmente no exemplo da ampliação de 160 hectares de um mouchão no rio Elba em Hamburgo, para a fábrica do Airbus
A380. - Explicar como o facto de o HUB Alverca-Portela estar localizado na margem norte, permite à ligação de Alta Velocidade (AV) Lisboa-Madrid atravessar o rio Tejo em Alverca através de uma baixa ponte ferroviária com sistema basculante, em vez de uma alongada travessia rodoferroviária deste rio em Chelas/Barreiro cuja máxima altura possível de tabuleiro (42m) é inferior à conveniente (60m) na bacia de manobras do porto de Lisboa. A variante por Alverca elimina as restrições de altura dos navios e possibilita uma poupança que estimamos ser de 2.200 milhões de euros, montante este que permite viabilizar o trecho nacional da ligação AV Lisboa-Madrid.
Conheça todos os detalhes no documento “Uso do mouchão da Póvoa para pistas aeronáuticas“.