Consulte todos os artigos de opinião de José Furtado em colaboração com o seminário regional O Mirante:
– Inovadora conceção “Madrid: 1 estação-2 terminais” replicada & melhorada em Lisboa
A Gare do Oriente não consegue ser a estação de Lisboa para a capacidade/requisitos do século XXI. Mas pode ser integrada na estação Alverca-aeroporto no formato “1 estação-2 terminais” e, assim, ser parte de uma só estação-XXI que se articula com o aeroporto. É o que Madrid está a fazer.
– Nenhum HUB europeu está mais perto dos utilizadores que a solução Alverca – Portela
A solução una “1 aeroporto-2 terminais” supera, com largueza, os requisitos da Autoridade para a Mobilidade e transportes (AMT) para o aeroporto e para as ligações norte-sul.
– Mouchão da Póvoa: “tesouro” ou “mãos vazias”
Até o próprio representante do município de Vila Franca de Xira, que já perdeu a ilusão da aviação executiva (está confirmado o desvio da Portela para o aeródromo de Tires) e conhece o risco de Alverca ver a OGMA abalar para um novo aeroporto, prefere ficar de mãos vazias e ir apanhar o avião a qualquer outro lado. É muito estranho. Será que a inovadora solução HUB Alverca-Portela é assim tão má? Ou será porque é muito boa?
– Mouchão da Póvoa: “ Terra de ninguém”
Antes da devastação o mouchão no processo de falência foi valorizado em cerca de três milhões de euros, expetativa reduzida a pó pela inundação. E, desde modo, se chegou ao vazio: o custo de repor as condições (no mouchão e canal) é bastante superior ao valor comercial do mouchão: O país tem de escolher entre criar riqueza para todos ou imobiliário especulativo para alguns.
– O cair da máscara das Comissões (Técnica e de Acompanhamento) do aeroporto
Os fiéis do mentor-mor de Alcochete (José Sócrates) mantiveram a chama viva até à atualidade. José Sócrates, para levar avante a sua criação, também nomeou uma Comissão (LNEC-equipa) norteada pela dupla Matias Ramos-Rosário Partidário que, com base num tendencioso modelo de (idílica) cidade-aeroportuária, decidiu Alcochete.
– David contra Golias
Aeroporto Alcochete / ponte Chelas-Barreiro: O desmontar da feira (das vaidades) em 2010-2011
– Aeroporto Alcochete/ponte Chelas-Barreiro: O pico da “exuberância irracional” 2007-2010 foi uma orquestrada falta de imparcialidade
A crise financeira começou em 2007 e a falência do banco Lehman Brothers deu-se em 15/9/2008. Por incrível que pareça, passados seis meses, em pleno cataclismo financeiro, o sobre endividado Portugal lançou o concurso para a maior ponte rodoferroviária mundial.
– Aeroporto para Lisboa: A “recomendação” de quem sabe (Seattle – cidade rica)
Fazer estudos completos (nada deixar de fora) e com contas que integrem o custo do desperdício e os limites da razoabilidade socioeconómica. Com os pés na terra.
– Aeroporto de Lisboa: no fio da navalha entre a ambição ou a mania das grandezas
A Comissão Técnica “Independente” (CTI) autoproclama-se ambiciosa na observação das soluções aeroportuárias. Para fazer jus à ambição, escolhe uma localização (CT Alcochete) que custa o dobro da ampliação mais cara da história da aviação.
– Aeroporto: melhorar ou encolher os ombros; eis a questão para Vila Franca de Xira
Melhorar/revigorar/amplificar ou encolher os ombros: Eis a questão (que se coloca à região de Vila Franca de Xira). Uma região tem de ter uma Visão para o seu futuro que, no tempo, se irá ajustando à evolução da envolvente. Em 2006, a região de Vila Franca de Xira tinha uma Visão. O HUB Alverca-Portela quer ser a sua atualização.
– Novo Aeroporto: o altíssimo custo CT Alcochete é apenas a ponta do icerberg
A solução Campo de Tiro de Alcochete para o novo aeroporto de Lisboa condiciona o futuro de Portugal. A solução “mata” a interface HUB aéreo-HUB ferroviário; “mata” o porto de Lisboa: “mata” o desenvolvimento do cluster aeronáutico: “mata” o desenvolvimento logístico: “mata” a atual atratividade turística de Lisboa e “mata” a sustentabilidade ambiental.
– Alverca-Carregado-Azambuja-Alenquer é o maior polo logístico nacional
HUB Alverca-Portela promove uma revolução na abordagem logística que integra os modos aéreo-ferroviário-marítimo-fluvial-rodoviário de forma a que o conjunto seja melhor que a soma das partes. Será que os empresários foram informados? Os aeroportos só têm apreciáveis áreas logísticas e associadas atividades no seu entorno quando estão perto da cidade. Na Europa são poucos os casos. No longínquo campo de tiro de Alcochete, será um deserto. Não é por se ter um terreno de 1.000ha que a logística se implanta. É por se estar no sítio certo.
– Aeroporto em Alverca: a bondade do propósito de informar
Onde não existem condições para se ter o aeroporto de Lisboa, a região quer. Onde, em resultado de sete anos de pesquisa e desenvolvimento, se descobriram as condições mais favoráveis para um aumento de capacidade aeroportuária, há vozes (mal informadas e poucas, ao que parece) que repudiam. No mínimo é estranho.
– Alverca é o berço da aviação em Portugal mas foi eliminada da solução para o novo aeroporto
O cluster aeronáutico nacional também deveria pesar na decisão da solução aeroportuária. A infraestrutura aérea em Alverca é do Estado. No entanto a Comissão Técnica Independente (CTI) esquece-o. Por que será?
– O que a região de Loures-Vila Franca de Xira merecia que lhe tivesse dado a conhecer quanto à solução aeroportuária HUB Alverca-Portela
É difícil de entender como benefícios tão amplos e relevantes para os concelhos de Loures e Vila Franca de Xira não foram até hoje dados a conhecer às respetivas populações. Ou objeto de debate para recolha de sugestões. Razões haverá, mas uma coisa é certa, não foi por falta de a equipa de desenvolvimento do projeto não ter tentado.