Para uma companhia área orientada para o tráfego aéreo intercontinental com transferência, são determinantes as condições /desempenho do aeroporto que é a sua base operacional no sucesso da estratégia de desenvolvimento da companhia e, vice-versa, um hub só se afirma na competição internacional se for base de uma companhia aérea forte.
Relatórios externos
É objetivo desta secção reunir os documentos promovidos pelo Estado mais relevantes para o atual comparativo entre soluções aeroportuárias para o aumento da capacidade do HUB Lisboa:
(i) O documento apresentado na Assembleia da República em 2007 que resumiu a justificação do Governo de então para não considerar como adequadas as soluções-duais «Portela + Alverca» e «Portela + Montijo» e assim decidir por avançar com novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete;
Avaliação Ambiental Estratégica
É objetivo da presente secção responder ao apelo da sociedade quanto à urgente necessidade de uma Avaliação Ambiental Estratégica para a solução aeroportuária de Lisboa, disponibilizando aos portugueses uma transparente informação comparativa, resumindo os conceitos e efeitos das soluções em apreciação de um modo acessível e de fácil leitura, razão de se ter privilegiado um formato de apresentação com simplificados esquemas gráficos e, sempre que possível, recorrido às imagens das experiências concretas dos aeroportos que já estão hoje no patamar onde Lisboa ambiciona vir a estar.
I – A visão de Lisboa como aeroporto-hub (com capacidade 55-60 milhões de passageiros) e a importância da competitividade de acesso à cidade
Um dos pontos presentes na visão futura do aeroporto de Lisboa é que este reforce a sua capacidade enquanto aeroporto HUB, isto é, que seja capaz de melhorar de uma forma competitiva a transferência de passageiros pelas várias conexões que dispõe. Uma eventual separação do aeroporto em dois locais desligados viria limitar a competitividade face a outros HUBs europeus. Para viabilizar o crescimento da capacidade de transferência de um aeroporto tipo HUB numa cidade europeia de dimensão média (metrópoles como Londres, Paris e Istambul são casos à parte) é primordial manter o tráfego aéreo unificado* para garantir que a procura de melhorias constantes em termos de eficiência e gestão operacionais são analisadas de uma forma holística.
Ingenium – A reengenharia aeroportuária à medida de Lisboa
Ingenium, Ordem dos Engenheiros – A reengenharia aeroportuária à medida de Lisboa
Leia aqui o texto completo.
II – Antecedentes de “Portela + 1”
O porquê de, no passado, a decisão ter sido um só aeroporto na margem sul para atender às necessidades de aumento de capacidade do aeroporto de Lisboa:
Estudo de viabilidade de solução “Portela +1” – NAER (2007)
O estudo NAER sobre a viabilidade da solução “Portela + 1” apresentado na Assembleia da República em Junho de 2007 desaconselhou a operação simultânea de duas infraestruturas, por conflitos na gestão aérea e dificuldade na distribuição de tráfego entre aeroportos.
III – Enquadramento decisório em 2018
Factores relevantes na decisão aeroportuária
Situação económico-financeira em Portugal:
1. A intervenção da troika em 2011 com a suspensão dos investimentos e redução do endividamento público levou a:
a) Paragem dos dois grandes projetos nacionais, o ferroviário Alta Velocidade e o Novo Aeroporto de Lisboa.
b) Alteração no modelo de privatização ANA com prazo de concessão até 2062, privilegiando o encaixe financeiro.
IV – Proposta da concessionária ANA-Vinci como solução provisória até a construção do novo aeroporto
O primeiro ponto que vemos relevante mencionar é relativo à proposta da Concessionária, já que foi esta que definiu o âmbito do estudo e o encomendou à Eurocontrol. Este estudo teve o objetivo de avaliar qual das pistas existentes nas bases aéreas na envolvente de Lisboa poderia, em conjunto com Portela 03-21, ter uma capacidade de 72 mov/h. No caso das Bases Aéreas do Montijo e Alverca foram consideradas as pistas:
V – Contextualização e apresentação da solução inovadora HUB Alverca longo-curso / Portela médio-curso
Contexto
1. A singularidade evolutiva do aeroporto de Lisboa
Para entender a proposta que apresentamos acreditamos ser importante descrever a evolução do aeroporto de Lisboa até aos dias de hoje.
Em primeiro lugar, o coexistente paralelismo entre pistas dos aeródromos de Portela e Alverca foi alterado nos anos sessenta. O primeiro aeródromo nacional nasceu onde hoje é a Base Aérea de Alverca, com apenas uma pista com orientação 04-22 e foi de uso civil até aos anos quarenta, quando se inaugurou, mais perto de Lisboa, um novo aeroporto. A aviação comercial transferiu-se para este novo aeroporto, ficando Alverca para uso militar de manutenção aeronaves (OGMA) / Depósito.
VI – “HUB Alverca longo-curso / Portela médio-curso” tem igual capacidade face ao Campo de tiro de Alcochete mas é mais eficiente
A proposta “HUB Alverca longo-curso / Portela médio-curso” tem igual capacidade face ao Campo de tiro de Alcochete mas com um nível de eficiência superior quanto à disponibilidade do terreno, timing de entrada em operação e entrosamento logístico e com um nível de eficiência semelhante em ruído e risco. [Read more…] about VI – “HUB Alverca longo-curso / Portela médio-curso” tem igual capacidade face ao Campo de tiro de Alcochete mas é mais eficiente